Por: Ana Cristina Monteiro
Antonia Angélica S. Brasil
Celina Maria S. Barreto Dantas
Deinize Luzia Chaves da Silva

A Matemática é uma disciplina que exige muita concentração e raciocínio e por isso mesmo expõe os alunos a errar. O professor tem papel fundamental nessa transformação de uma matéria “difícil” para uma matéria mais instigante, mais significativa, que motive a curiosidade do aluno em descobrir as soluções dos problemas.
Errar faz parte do crescimento, faz parte da construção do nosso conhecimento. Porém, na ótica do conhecimento escolar matemático é considerado geralmente de forma negativa, fruto do descuido ou da falta de conhecimento. A noção de obstáculo epistemológico concede ao erro um papel importante enquanto revelador de dificuldades a serem seriamente consideradas, quando o aluno apresenta uma resposta considerada correta, não causa preocupação, mesmo não sendo garantia de que houve a compreensão da situação proposta, e que o aluno tenha apenas se baseado na repetição ou memorização, mas quando erra diversas possibilidades se abrem relacionadas à causa do erro, e dependendo da forma como o professor assume e analisa esses erros, eles podem se tornar fatores determinantes de fracassos ou de sucessos.
O erro não é uma simples resposta. É mais que isto. Trata-se mesmo de um problema que o aluno devolve ao professor, e que contêm, na sua complexidade múltiplos indicadores para a organização e re-organização do processo de aprendizagem. O professor diante do erro assume decisões, produz ações, dando significado a seus saberes docentes. Segundo (ESTEBAN, 2001, p. 23). O professor, frente ao erro, pode compreender esse novo trajeto seguido pelo aluno, valorizando a sua produção e buscando converter “o não saber, estático, negativo e definitivo, em ainda não saber, provisório, relativo e potencial”. É muito importante que no ensino-aprendizagem de matemática os professores explorem a experimentação, a criatividade, a inquietação, para que a aula não se tone um mero treinamento baseado na repetição e memorização. O erro permite ao professor enriquecer, refletir e aprimorar o seu trabalho dentro da sala de aula. Os "erros" são, muitas vezes, pistas importantes para o professor tentar formular quais são as hipóteses ou problemas, que a aluno está elaborando/passando numa determinada etapa de desenvolvimento, e não uma decorrente incapacidade do aluno de apreender o conhecimento Matemático.
Diagnosticar a origem do erro não é uma tarefa fácil, requer dedicação e paciência por parte do professor para analisar o aluno como um ser complexo. A escola ainda encontra dificuldade em torná-lo reconhecível ao aluno. Na verdade, o que acontece é que o siste

Neste estudo, buscou-se fundamentar a importância de refletirmos sobre o papel do erro. Percebe-se nesse processo que o professor deve estar comprometido com o aprendizado do seu aluno, dando valor ao que ele desenvolveu, mesmo que o resultado não tenha sido totalmente correto. Através do erro, o professor tem a oportunidade de compreender quais as reais dificuldades do seu aluno, podendo a partir delas elaborar suas aulas, visando à superação das mesmas.
Concluímos então, que devemos, portanto, utilizar o erro como um termômetro de nossa práxis pedagógica, que avalia o currículo, a didática, a metodologia e o ensino-aprendizagem, onde o professor tem a oportunidade de analisar realmente o que o aluno está aprendendo em suas aulas, onde deve ter mais atenção e como poderá contribuir para que o processo leve a resultados mais satisfatórios, e que não poder ser reduzido à exclusão, e sim visto como um processo de inserção e inclusão.
Nesse processo o erro indica como o aluno está articulando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos, e indica os desconhecimentos que devem ser trabalhados. Superar as dificuldades não é importante apenas para o momento que o aluno está vivenciando, mas compreendendo o conteúdo, o aluno terá mais facilidade em desenvolver os conteúdos que virão nas séries subseqüentes.
Referências Bibliográficas
AFONSO, Paulo. Avaliação em matemática: novas prioridades no contexto educativo de Portugal. Educação Mat. em Revista – Revista da Sociedade Bras. De Educ. Mat. Ano 9 – nº 12 – junho de 2002.
ÁLVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
PINTO, NEUZA BERTONI. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar,– Papirus – 2000.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/6041/1/A-Importancia-Do-Erro
Concluímos então, que devemos, portanto, utilizar o erro como um termômetro de nossa práxis pedagógica, que avalia o currículo, a didática, a metodologia e o ensino-aprendizagem, onde o professor tem a oportunidade de analisar realmente o que o aluno está aprendendo em suas aulas, onde deve ter mais atenção e como poderá contribuir para que o processo leve a resultados mais satisfatórios, e que não poder ser reduzido à exclusão, e sim visto como um processo de inserção e inclusão.
Nesse processo o erro indica como o aluno está articulando os conhecimentos que já possui com os novos conhecimentos, e indica os desconhecimentos que devem ser trabalhados. Superar as dificuldades não é importante apenas para o momento que o aluno está vivenciando, mas compreendendo o conteúdo, o aluno terá mais facilidade em desenvolver os conteúdos que virão nas séries subseqüentes.
Referências Bibliográficas
AFONSO, Paulo. Avaliação em matemática: novas prioridades no contexto educativo de Portugal. Educação Mat. em Revista – Revista da Sociedade Bras. De Educ. Mat. Ano 9 – nº 12 – junho de 2002.
ÁLVAREZ MÉNDEZ, J. M. Avaliar para conhecer, examinar para excluir. Porto
Alegre: Artmed, 2002.
PINTO, NEUZA BERTONI. O erro como estratégia didática: estudos do erro no ensino da matemática elementar,– Papirus – 2000.
Fonte: http://www.webartigos.com/articles/6041/1/A-Importancia-Do-Erro
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